sábado, 4 de junho de 2011

Hoje não há nada de bom...

E assim são gastos os últimos minutos do dia três no calendário cristão. A bebida azul serve como subterfúgio na noite de sexta, que, dormir foi uma opção cogitada mais cedo.
A ordem em que as coisas acontecem é confusa.
A falta de um abraço desencadeou tudo. “Ah, vou falar.”
O adeus foi dito como quem dissesse bom dia. Brincando com uma mola colorida. rs

"...Deus te livre, leitor, de uma ideia fixa..." 

Brás Cubas já disse o certo.
De manhã, fotos e mensagens apagadas. 15 de 600, 60 de 600, 90 de 600... concluído. Nesse intervalo a dor foi “semelhante a perder sua mãe no shopping, sabe?” 
Dor desnecessária. 
A ideia fixa aos poucos saía da cabeça descendo a escada pro metrô às 6 e 45 da manhã. Um a-braço (prefixo de negação) desencadeou tudo. Volta a ideia.
As linhas de sorriso foram tocadas pela última vez. Sorriso forçado, de boca fechada. Sorriso de dar tchau.
Triste vai ser não participar mais das coisas... ficar na dúvida se o remédio foi tomado antes de dormir, se só foram 4 dedinhos mesmo ao cortar o cabelo, se o almoço foi no enjoativo lugar de sempre...

"c'est la vie"

E assim foram gastos os últimos minutos do dia três no calendário cristão.

[ironia] Parabéns pra mim. [/ironia]